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Financiamento de estudos

Estudar longe de casa, ter mais do que uma pessoa no mesmo agregado familiar dependente e a estudar também no Ensino Superior, são situações frequentes no nosso dia a dia que exigem cada vez mais um maior esforço financeiro por parte do agregado familiar para financiar os estudos dos seus filhos.


As instituições de ensino superior estão perfeitamente cientes dessas realidades, cada vez mais frequentes à medida que a conjuntura ecónomica se vai agravando cada dia que passa, apresentando elas próprias (ou em parceria com outras instituições) vários programas de apoio ao estudante universitário com dificuldades financeiras. Dos mais comuns entre estudantes universitários destacam-se:

Bolsas de Estudos  

A Bolsa de Estudos no Ensino Superior apresenta-se como uma excelente oportunidade para o estudante do ensino superior com menos possibilidades financeiras recorrer a um apoio extra para fazer face a algumas despesas com a frequência no curso em que ingressou. Este apoio financeiro visa uma comparticipação sobre o valor das propinas, possibilitando a que estudantes universitários com dificuldades financeiras não desistam dos ciclos de estudos em que ingressaram.

Segundo a Direcção-Geral do Ensino Superior, o conceito de bolsa de estudo é o seguinte:
“A bolsa de estudo é uma prestação pecuniária anual para comparticipação nos encargos com a frequência de um curso, atribuída, a fundo perdido e no respetivo ano letivo, sempre que o estudante não disponha de um nível mínimo adequado de recursos financeiros anuais.”

Bolsas por mérito

Este tipo de bolsas de excelência são atribuídas a estudantes universitários que demonstrem o seu aproveitamento escolar de referência ao longo do seu percurso académico. É uma prestação pecuniária, de valor fixo, com um valor anual igual a cinco  vezes o valor da retribuição mínima mensal garantida em vigor no início do ano lectivo em que é atribuída.

Outras bolsas associadas a estudos no estrangeiro serão exploradas no separador “Estudar no Estrangeiro”.

Empréstimos a estudantes

Este tipo de empréstimos disponibilizados aos estudantes tem como objetivo o abrir de oportunidade para todos os jovens poderem participar em programas de estudos superiores, e também de proporcionar uma certa independência do fundo financeiro da família.

Em Setembro de 2007 foi assinado um protocolo entre o Estado e sete bancos nacionais: BPI, Millennium BCP, BES, Santander-Totta, Caixa Geral de Depósitos, Montepio e Banif, aos quais se juntou a Caixa Agrícola, que alargou o crédito com garantia mútua aos estudantes universitários. Com este acordo, um estudante que deseje tirar uma licenciatura, mestrado, doutoramento, pós-graduação ou fazer Erasmus e não tenha possibilidades de pagar as propinas, poderá dirigir-se a um destes bancos e pedir um crédito com garantia mútua. O Estado passa a ser o seu fiador e tem acesso a uma taxa de juro reduzida, com um spread máximo de um por cento, que diminuirá consoante o bom aproveitamento escolar.

A verba atribuída varia entre os mil e os cinco mil euros anuais, com uma taxa de juro mínima e um spread mais baixo. O empréstimo é liquidado no período de seis a 10 anos após a conclusão da formação.

 

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DOLCETA – Empréstimos a Estudantes

Direção Geral do Ensino Superior – Apoio ao Estudante

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